Em resposta a
@BruninhaCHT
Bom dia!! Pedi em meu twitter dúvidas/curiosidades/perguntas sobre minha nova fase, vou tentar responder todas porque achei muito interessante oque me enviaram. Então, lá vai!
Antes de mais nada, vale lembrar que não sou dona da razão, nem da verdade. Vou responder com base no meu ponto de vista E, aceito respostas e pontos de vista de quem ler oque aqui irei falar. ;)
É uma analise extremamente simples de se fazer.
O simples fato da sociedade ainda seguir um esteriótipo familiar (namorar, noivar, casar, ter filho(s), construir uma família e constituir um ambiente educativo moral aos bons costumes... UFA!!) acaba gerando desconforto, oque gera o preconceito; é difícil ver aquilo que é feito entre 4 paredes e que infelizmente é visto como algo degradante (muito compreensível) de maneira tão exposta. As pessoas ainda não estão prontas pra tanta informação explícita, não sabem lidar com isso em público e mesmo com seus parceiros ainda sentem vergonha de assistir um filme. Na verdade não sei quando é que estarão prontas, se é que um dia estarão.
Inclusive aconteceu algo que é difícil, comigo: Me espantar com algo.
Conheci uma mulher e não é mais nenhuma mocinha, com anos e mais anos de casamento, que ao ver um filme meu ficou espantada e nas palavras dela:
"Bia, vou ter que perguntar... Faz de verdade?"
Ela acabou 'confessando' que nunca assistiu um filme adulto com o marido. Casal com filhos criados e casados, família feita e que levam os bons e velhos costumes familiares, a risca.
Minha resposta foi sutil e eu respondi rindo, claro. Não debochando, a risada foi porque me vi numa situação em que deveria explicar 'a coisa' de uma maneira mais suave e não no português claro como costumo fazer; minha ideia era não causar, não assustar - visto que ela conhece minha vida, sabe com quem ando e sabe obviamente mais que vocês todos juntos.
Respondi que é como uma gravidez, não existe meio termo; não existe meio grávida.
Sexo ou se faz ou não faz. Tirando claro aquele pornô que nós assistíamos no Cine Prive escondido no quarto e sem som, pros pais não ouvirem.
Pode ser mecânico, mas sim... Mete! (Não falei isso, tá!) rs
Até brinquei com ela que indicaria uns filmes bons, sem minha participação, claro. rs
Mas vamos voltar a análise:
A mulher que faz pornô sempre será vista como uma mulher que não tem respeito por si, oque realmente com relação a algumas atrizes, sou obrigada a concordar (infelizmente). Por quê? Porque vinculam suas imagens com atores escrotos que denigrem a imagem feminina, falam mal inclusive das atrizes que estão/estiveram em cena. Quem me acompanha sabe de quem falo e a quais me refiro, dispenso citar nomes aqui. Já outras atrizes tem o maior gosto em esculhambar sua própria imagem com legendas nojentas a troco de mídia barata e seguidores. Acho repugnante, acho sim e falo sem o menor receio.
Numa conversa que tive há umas semanas atrás quando estava inclusive me preparando pra uma gravação, citamos sobre o preconceito e sobre o modo como as atrizes são tratadas em alguns lugares. Eu nunca sofri preconceito ao vivo, pela internet também não lembro.
Vale ressaltar que difamações de haters pra mim não é considerado preconceito. Gente que odeia sempre vai falar coisas negativas a seu respeito.
Ah! Pela internet foi apenas numa entrevista que fiz, mas respondi cada uma porque assim como falam oque bem entendem, eu também tenho o mesmo direito. Óbvio que eu não não xinguei e não usei palavreado chulo, mantive minha compostura. E é aí que eu quero chegar:
O modo como a mulher que faz pornô se posiciona, muda TUDO!
Não é porque a mulher faz pornô que ela deve esculhambar tudo na vida pessoal dela. É é por isso que o preconceito, a aceitação ou a falta da mesma, tem tanto poder.
A mulher que faz programa, faz tudo entre 4 paredes.
Ela é discreta no dia-a-dia dela.
Ela mantém pose de mulher fina - porque a maioria é de luxo e a imagem que fica é a imagem de uma mulher que sabe se portar diante de qualquer situação, em qualquer local.
Infelizmente até o modo de se vestir acaba tendo uma influencia enorme. Mas isso vale tanto pra gp's quanto pra atrizes; quando tiram pra se vestir mal... Capricham.
Hoje em dia virou moda fazer programa e todas falam a mesma coisa: Eu dava de graça, por quê vai mudar o fato de cobrar?
Vocês não tem ideia do número exacerbado de mulheres que atendem e não anunciam. Mulheres próximas a vocês podem fazer e vocês nem imaginam!!
Compostura é a palavra chave.
Quando me perguntam oque faço, eu falo. Podem perguntar pra qualquer pessoa próxima a mim ou que me conheceu; eu falo! Seja camgirl, atriz pornô e agora como acompanhante. Eu não tenho vergonha, não tenho problema com isso porque eu sou bem resolvida; não sou emponderada, sou BEM RESOLVIDA. Ao contar abertamente oque faço, as pessoas se espantam e dizem que jamais imaginariam que eu fizesse e que eu teria tanta tranquilidade ao falar sobre. Eu faço minhas brincadeiras, sou louca... Mas sei me comportar, me portar, falar, ser séria quando devo ser; tudo tem hora e lugar.
Isso gera curiosidade. O simples fato de eu falar abertamente e de uma maneira que não seja invasiva aos costumes e crenças, acaba deixando as pessoas confortáveis a me perguntarem as coisas, fazendo com que o assunto se estenda por horas e a pessoa, com os olhos brilhando... Capta cada palavra minha. Felizmente sou bem instruída e não é pornô que vai criar esteriótipo de burrice e acefalia em cima de mim.
Deu pra entender a análise?
A exposição causa todos os tipos de pensamentos e julgamentos. As pessoas tem o costume de falar muito mais daquilo que vêem do que daquilo que suspeitam. Elas tem mais facilidade em aceitar aquilo que suspeitam, do que aquilo que vêem e que não condiz com seus costumes.
A sociedade é hipócrita, é óbvio. Mas não é difícil de lidar com ela quando você sabe onde pisa. ;)
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